domingo, 27 de abril de 2008

MAGIA NEGRA, BRUXARIA E SUPERSTIÇÃO


M:.M:. Antônio Padilha de Carvalho

Existem pessoas conhecidas como “magos negros”, “bruxos”, “feiticeiras”, “leitores de sorte”, “videntes”, etc., que se entregam a práticas com o objetivo de fazer mal ás vítimas de sua escolha ou que lhe foram designadas.

É impossível alguém utilizar o poder do pensamento para prejudicar outra pessoa a distância. Em outras palavras, não existe essa influência que por vezes é atribuída à magia negra e à bruxaria.

Só as pessoas que acreditam na eficácia das práticas maléficas podem ser suas vítimas. Isso explica o fato de que o indivíduo, quando está persuadido de ter sido enfeitiçado, entra por si mesmo num estado mental e emocional que efetivamente acaba por lhe causar prejuízos.

Nesse caso, entretanto, não é a influência maléfica do feiticeiro ou bruxo que ele sofre, mas a de seus próprios pensamentos.

Combater a ignorância é um grande bem prestado à humanidade. A ignorância tem sido a única causa de todos os males que vêm corrompendo, obsedando e degradando os seres.

O esclarecimento fortifica o ser, torna-o invencível, dá-lhe forças para combater, para livrar-se dos males terrenos e de todas as coisas que o possam deter no caminho da vida

O único poder da magia negra e da bruxaria é o que lhes é atribuído pois, em si mesmas, essas práticas não possuem nenhuma força. Sua eficácia está exclusivamente no fato de que as pessoas que lhes dão crédito se auto-sugestionam negativamente.

A ignorância tem levado o homem à prática de atos, por vezes, irreparáveis.

A Maçonaria, via de seus estudos sistemáticos, levanta o moral das criaturas e leva-as para o cumprimento do dever. A verdade faz compreender os direitos terrenos, manda respeitar as leis e o próximo, defende a sua pessoa e a sua família.

Foi cientificamente provado que, quando um indivíduo mantém pensamentos maus constantemente, cria em si mesmo condições psicológicas e fisiológicas que favorecem o aparecimento de doenças mentais e físicas.

Aqui não se condena ninguém, nem tampouco se quer saber da religião que as pessoas professam. Queremos sim, que o homem saiba caminhar por si, conhecendo-se como Força e Matéria.

Toda criatura humana deve ser forte, valorosa e destemida para enfrentar a luta pela vida tal qual se apresente.

Toda pessoa que se recusa a acreditar na eficácia dos magos negros, bruxos, leitores de sorte, etc., não poderá em caso algum ser vítima de suas práticas maléficas. Na realidade, são eles que acabam sofrendo o mal que desejaram infligir.

O medo é uma barreira fantástica que se levanta na frente do ser ignorante para acovardá-lo. O esclarecimento coloca o homem na altura de tudo enfrentar. Para o homem de caráter não há fantasmas, ele sabe representar bem o seu papel na Terra e dá boas contas dos compromissos que o espírito assumiu ao vir estagiar aqui neste planeta-escola, para evoluir, para progredir, para caminhar, enfim, no seu carro, o corpo carnal.

Todas as superstições se originam em um raciocínio totalmente errôneo ou em uma associação de idéias muito equivocadas, pois nenhuma superstição corresponde ao cumprimento de uma lei natural ou universal.

O homem esclarecido nunca deve julgar-se sábio, nunca deverá ter essa vaidade, porque a vida é contínua, e se a vida continua pelo infinito, todos devem saber pensar, estudar e raciocinar como discípulos que são da Escola do mundo, devendo fazer bom uso das lições que forem recebendo. Todos devem procurar compreender bem o que explanamos, para que possam cumprir os seus deveres sem maiores sacrifícios, sem profundas dores morais, materiais e espirituais.

Quem maltrata os animais ou em nome da superstição ou da ciência no que esta tem de pior os faz sofrer inutilmente, cria para si mesmo um carma negativo. Se é errado crer que certos animais trazem má sorte, também é verdade que quem os faz sofrer enfrentará, mais cedo ou mais tarde, as provas dolorosas que têm por objetivo fazê-lo compreender a crueldade de suas ações.

Há entre as criaturas incompreensão, muita falta de raciocínio e, por causa dessa incompreensão e dessa falta de raciocínio, é que há erros gravíssimos com dificuldades são corrigidos numa encarnação.

Como não existe nenhum animal portador de má sorte, também é verdade que nenhum pode trazer boa sorte. O mesmo se aplica a todos os objetos. Portanto, os fetiches, amuletos, talismãs, medalhas, etc., não têm qualquer poder próprio.

Todos são imperfeitos na Terra, basta serem espíritos que aqui se encontram em depuração. Mas as imperfeições devem ser reconhecidas para poderem ser corrigidas, e felizes daqueles que as reconhecem, porque estes têm facilidades de se aperfeiçoarem. Mas a vaidade que cega muitos espíritos, cria neles uma auréola de perfeição de tal forma que se sentem perfeitos e não admitem nem aceitam a mais leve obsercação. Alguns chegam até ao cúmulo de se julgarem superiores àqueles que de fato têm superioridade. Isso não é só ignorância, é pretensão e vaidade inqualificáveis.

O homem colhe individual e coletivamente o que semeou. Suas alegrias e tristezas se devem ao modo como ele usa seu livre-arbítrio. A felicidade nada tem a ver com o objeto dito milagroso ou com a prática de uma crença supersticiosa.

Não existem milagres nem tampouco poderes mágicos, que só existem na imaginação de criaturas supersticiosas, ignorantes das verdadeiras leis da Natureza. Os fatos que citam, como prova da existência desse poder, são fatos naturais, mal observados e sobretudo mal compreendidos.

O G:.A:.D:.U:. não escuta a maldição injusta e culpado perante ele se torna o que a profere.

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