domingo, 10 de fevereiro de 2008

O ORGULHO


A BANCA DO DISTINTO
BILLY BLANCO

NÃO FALA COM POBRE
NÃO DÁ MÃO A PRETO
NÃO CARREGA EMBRULHO
PRA QUE TANTA POSE “DOTÔ”?
PRA QUE TANTO ORGULHO?

A BRUXA É CEGA, ESBARRA NA GENTE
A VIDA ESTANCA
O ENFARTE TE PEGA “DOTÔ”
E ACABA ESSA BANCA

A VAIDADE É ASSIM,
PÕE O TONTO NO ALTO
RETIRA A ESCADA
FICA POR PERTO ESPERANDO SENTADA
MAIS CEDO OU MAIS TARDE
ELE ACABA NO CHÃO

MAIS ALTO O COQUEIRO
MAIOR É TOMBO
“DOTÔ” AFINAL,
TODO MUNDO É IGUAL
QUANDO O TOMBO TERMINA
COM TERRA POR CIMA
E NA HORIZONTAL.

OS EFEITOS TÓXICOS DA FUMAÇA DAS VELAS E INCENSOS


INTRODUÇÃO

Nem mesmo templos budistas, católicos e Maçônicos podem-se dizer seguros em relação aos efeitos tóxicos da fumaça das velas e incensos usados nas suas cerimônias.

Todos nós somos sabedores que as células possuem estruturas complexas que carregam informações que governam todo o nosso corpo, desde a cor dos olhos até o desenvolvimento das doenças.

Nosso corpo todo funciona dessa forma, num modelo de interação genética que, quando ocorre dano (mutação), promove transformações significativas em todo o organismo. Tais danos freqüentemente são provocados por fatores externos, como mudanças de hábitos ou comportamentos agressivos à nossa saúde.

As mutações são provocadas por agentes, atualmente bem estabelecidos, como o cigarro, sol, gorduras, agrotóxicos, queimadas, hormônios, dentre outros tantos, aparecendo agora, via de pesquisas recentes os incensos e velas como novos vilões a serem combatidos.

O aconselhamento genético passa por orientações de comportamentos, hábitos e modo de vida que promovam a manutenção da estrutura original dos nossos genes, desviando de eventos que possam culminar com mutações indesejáveis.

O QUE É O CÂNCER?
Os incríveis avanços da Biologia Molecular permitiram compreender o câncer a partir das alterações no material genético de suas células. Mutações em determinados genes alteram os comandos de divisão, diferenciação e morte celular, permitindo sua multiplicação desenfreada. Com seus mecanismos de controle da divisão inoperantes passam a se multiplicar independentemente das necessidades do organismo.
Por meio de sucessivas divisões, a célula, agora chamada de maligna, acaba formando um agrupamento de células praticamente idênticas que recebe o nome de tumor. Diante dessa perda de controle intrínseca da multiplicação celular, só resta ao organismo tentar identificar e destruir essas células anormais por intermédio do seu Sistema Imunológico. Se esse sistema mostrar-se ineficaz, a doença passará a ter condições de evoluir.
As mutações vão se acumulando no genoma da célula, determinando novas alterações em seu comportamento. As células malignas podem, por exemplo, adquirir a capacidade de disseminação, crescendo em áreas do corpo distantes de seu órgão de origem. Esses focos de crescimento a distância chamam-se metástases.
Isto é o câncer: um grupo de células, crescendo descontroladamente, capaz de invadir estruturas próximas e, ainda, espalhar-se para diversas regiões do organismo. Não há, entretanto, possibilidade de transmissão entre pessoas, mesmo nos contatos mais íntimos. Qualquer célula maligna que penetrasse em outro corpo seria rapidamente destruída pelo Sistema Imunológico desse organismo.
Todo câncer é formado por células que, ao sofrerem modificações em seu material genético, passam a apresentar crescimento e multiplicação desordenados. Essas células deixam de responder aos mecanismos de controle do organismo, duplicando-se continuamente para criar os tumores.
Algumas células malignas adquirem a capacidade de migrar e se desenvolver em outros órgãos, muitas vezes, distantes do seu local de origem. Esse último processo dá origem às metástases, um importante obstáculo ao controle do câncer.
FATORES DE RISCO
Agente carcinogênico é todo o causador de modificações no DNA de uma célula capaz de levá-la a uma proliferação desordenada, dando origem ao câncer. São agentes cancerígenos: produtos químicos, radiações e microrganismos.
Um exemplo de agente cancerígeno do tipo radiação é a luz solar que, com seus raios ultravioleta, é responsável pela grande maioria dos cânceres de pele.

Agentes cancerígenos químicos são encontrados no fumo, que representa o maior risco conhecido ao desenvolvimento de doenças malignas no ser humano. Acredita-se que um terço dos tumores malignos seja causado pelo hábito de fumar, reconhecendo-se, hoje, mais de 400 substâncias carcinogênicas na fumaça do cigarro.
Estima-se que até 70% dos casos de câncer podem ser evitados simplesmente impedindo-se a exposição aos fatores de risco ambientais. A eliminação do hábito de fumar, modificações na dieta, com maior consumo de frutas, verduras, legumes e cereais, a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e do controle na exposição a agentes químicos, radiações ionizantes e raios ultravioleta são medidas práticas que contribuem para a redução máxima do risco de se desenvolver um câncer.

O PERIGO DA “FUMAÇA DO BEM”

A aparentemente inofensiva e bendita fumaça que exalam incensos e velas também podem estar relacionadas ao aparecimento do câncer de pulmão e bexiga. Esta é a última novidade no nebuloso terreno das fumaças e seus efeitos, afirma estudo publicado na revista científica European Respiratory Journal.
Com isso, amplia-se o leque das fumaças acusadas de causar a doença e o já combalido cigarro, a poluição urbana e o gás carbônico dos escapamentos ganham agora a companhia desta “fumaça do bem”. Afinal, quem poderia imaginar que, ao acender uma vela para o santo predileto ou defumar a casa para descarregar o ambiente, você estaria, na verdade, impregnando seu lar com os chamados hidrocarbonetos aromáticos e partículas poluentes sólidas, substâncias causadoras de câncer de pulmão e de bexiga.
O estudo vai na mesma linha dos que mostraram os efeitos da fumaça do cigarro em ambientes fechados como restaurantes, museus e salas de trabalho. Agora a metralhadora contra a poluição interior volta-se para o enfumaçado ambiente dos templos budistas e católicos, adeptos do incenso, defumadores e velas.
Antes que se tome medidas radicais, um aviso: não é preciso aposentar as velinhas do bolo de aniversário. Segundo a pesquisa, apenas em ambientes fechados e com muita fumaça é que o perigo pode ser iminente.

Segundo o estudo, o ar respirado nas igrejas tem uma concentração de substâncias cancerígenas maior do que o respirado em ruas onde passam 45 mil carros por dia. Na avaliação, o nível de pequenas partículas poluentes sólidas nas igrejas acompanhadas estava 20 vezes maior que o permitido pelas regulamentações européias. Daí poderemos concluir que o uso de velas e incensos em nossos trabalhos, poderão trazer malefícios à saúde dos nossos obreiros.

Em outra pesquisa semelhante, publicada pela revista New Scientist, cientistas da Universidade Nacional Cheng Kung, de Taiwan, afirmaram que num templo budista mal ventilado de Taiwan os níveis encontrados da substância cancerígena – aqui provenientes da queima de incensos – eram 45 vezes superiores aos encontrados em residências de fumantes e até 118 vezes maiores do que em áreas fechadas livres de qualquer fonte de combustão, estando ainda 19 vezes acima do encontrado no lado de fora do prédio e um pouco acima do nível presente nas amostras colhidas num cruzamento movimentado.
De acordo com Brad Timms, da Campanha de Pesquisa do Câncer, na Grã-Bretanha, "o risco de se desenvolver câncer pela inalação da fumaça produzida pela queima de incensos dependerá do nível de hidrocarbonetos policíclicos liberados por este tipo de fonte e pelo tempo de exposição a eles."

Durante as cerimônias religiosas especiais, quando a freqüência nos templos é muito grande, a visibilidade no interior do templo chega a ser reduzida por conta da fumaça intensa dos incensos.

Da mesma forma, os pesquisadores da Universidade de Maastricht, na Holanda, acreditam que, no mês de dezembro, o risco aos católicos praticantes tende a ser mais elevado, uma vez que as igrejas acendem maior quantidade de velas para celebrar a chegada do Natal.
Segundo a pesquisa holandesa, onde foi analisada a concentração de pequenas partículas poluentes sólidas no ar de uma pequena capela e de uma grande basílica em Maastricht, o ar das igrejas continha níveis desta substância cancerígena quatro vezes superior ao nível aferido antes da missa matinal, após deixarem as velas acesas por nove horas, o que significa 12 a 20 vezes a média de concentração permitida pelos padrões europeus para um período de 24 horas.

No ar das igrejas também foram identificados vários tipos de radicais livres, moléculas altamente reativas que fazem mal ao tecido do pulmão e podem provocar ou piorar reações inflamatórias e doenças respiratórias como asma ou bronquite. Segundo os pesquisadores, padres e pessoas que trabalham dentro de igrejas por longos períodos enfrentam riscos maiores que os fiéis freqüentadores das igrejas, embora pessoas devotas que passem muitas horas por dia no local também possam ser afetadas.

CONCLUSÃO

Como todo Símbolo, o clarão tremeluzente da vela pode ter várias interpretações. Nele podemos ver a primeira luz da Maçonaria que o profano recebe de início fraca para que o mesmo, através dos pensamentos que o ambiente lhe sugere, possa acostumar a sua visão espiritual à luz deslumbrante das verdades que lhe serão reveladas.

A luz da vela é o reflexo e a representação da Divindade no plano terrestre.

O uso do incenso nos templos Maçônicos tem justamente o objetivo de purificar, energizar e harmonizar o ambiente para início e desenvolvimento dos trabalhos.

Posto tais descobertas, oriundas de pesquisas científicas confiáveis, e o desejo de nos mantermos saudáveis, interessante que se faça uma necessária reflexão a respeito do tema, buscando alternativas de trocas desses instrumentos simbólicos (vela e incenso) por pequenas luzes artificiais e aspersão de substâncias aromáticas, que certamente trarão os mesmos benefícios da simbologia utilizada pela nossa Sagrada e Milenar Instituição.

Cuiabá-Mt – Julho/2007-E:.V:.

M:. M:. Antônio Padilha de Carvalho - Obreiro da ARLS "Acácia do Rio Abaixo" n. 35 - Or:. Santo Antônio do Leverger-Mt - GOE-MT;

M:. M:. Wilson Mamedes de Campos, Obreiro da ARLS "Triângulo da Fraternidade" - Or:. Cuiabá-Mt - GOB-MT;

Bibliografia:

Associação Brasileira do Câncer - Livro: Tenho câncer. E agora?;

ABCâncer – Revista da Associação Brasileira do Câncer – ano 6 – nº 38 – Março 2007;

Aslan, Nicola – Comentários ao Ritual de Aprendiz – Editora Maçônica “A TROLHA” Ltda – Londrina-Pr – 2005;

“A VIDA É ILUSÃO”




Sempre se ouve a alegação de que ECLESIASTES representa um desvio da fé ortodoxa hebraica. SALOMÃO, o pregador, expressa uma atitude agnóstica a respeito do que acontece ao ser humano neste planeta-escola.

Um estudo cuidadoso e sintético de ECLESIASTES extrai o verdadeiro propósito de seu autor. Depois de haver Salomão experimentado todas as alternativas conducentes aos valores mais elevados da vida humana, dá-nos esse escritor seu testemunho pessoal a respeito do vazio e do desgosto que resultaram de suas experiências: ele provou tudo o que o mundo pode oferecer em termos de satisfação e prazer. Tudo resultou em futilidade, pois nada tem valor; faltou-lhe a verdadeira satisfação.

Eis as suas palavras:

“ Tudo é ilusão. A gente gasta a vida trabalhando, se esforçando e afinal que vantagem leva em tudo isso? Pessoas nascem, pessoas morrem, mas o mundo continua sempre o mesmo.

O Sol continua a nascer, e a se pôr, e volta ao seu lugar para começar tudo outra vez.

Todos os rios correm para o mar, porém o mar não fica cheio. A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez. Todas as coisas levam a gente ao cansaço, um cansaço tão grande, que nem dar para contar. Os nossos olhos não cansam de ver nem nossos ouvidos de ouvir. O que aconteceu antes vai acontecer outra vez. O foi feito antes será feito novamente. Não há nada de novo neste mundo. Tudo já aconteceu antes, bem antes de nós nascermos. Ninguém lembra do que aconteceu no passado; quem vier depois das coisas que vão acontecer no futuro também não vai lembrar delas.

É tudo como correr atrás do vento. Ninguém pode endireitar o que é torto, nem fazer contas quanto faltam os números.

Quanto mais sábia é uma pessoa, mais aborrecimentos ela tem; e, quanto mais sabe, mais sofre.

Então resolvi me divertir e gozar os prazeres da vida. Mas descobri que isso também é ilusão. Cheguei à conclusão de que o riso é tolice e de que o prazer não serve para nada.

Procurei ainda descobrir qual a melhor maneira de viver e então resolvi me alegrar com vinho e me divertir. Pensei que talvez fosse essa a melhor coisa que uma pessoa pode fazer durante a sua curta vida aqui na terra.

Realizei grandes coisas. Construí casas, fiz plantações... Comprei muitos escravos. Tive mais gado e mais ovelhas do que todas as pessoas que moraram em Jerusalém antes de mim. Também ajuntei para mim prata e ouro dos tesouros dos reis e das terras que governei. Homens e mulheres cantaram para me divertir, e tive todas as mulheres que um homem pode desejar.

Sim! Fui grande. Fui mais rico do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, e nunca me faltou a sabedoria. Consegui tudo o que desejei. Não neguei a mim mesmo nenhum tipo de prazer. Mas, quando pensei em todas as coisas que havia feito e no trabalho que tinha tido para conseguir fazê-las, compreendi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito. Era como se eu tivesse correndo atrás de vento.

Cheguei à conclusão de que a sabedoria é melhor do que a tolice, assim como a luz é melhor do que a escuridão.

Os sábios podem ver para onde estão indo, mas os tolos andam na escuridão. Porém eu sei que o mesmo que acontece com os sábios acontece também como os tolos. O que é que eu ganhei sendo sábio? Não ganhei nada! Ninguém lembra para sempre dos sábios, como ninguém lembra dos tolos.

No futuro todos nós seremos esquecidos. Todos morreremos, tanto os sábios como os tolos. Por isso, a vida começou a não valer nada para mim, ela só me havia trazido aborrecimentos. Tudo havia sido ilusão; eu apenas havia corrido atrás do vento. Tudo o que eu tinha e que havia conseguido com o meu trabalho não valia nada para mim.

A gente trabalha com toda sabedoria, conhecimento e inteligência para conseguir alguma coisa e depois tem de deixar tudo para alguém que não fez nada para merecer aquilo. Isso também é ilusão e não está certo!

Tudo o que fazemos na vida não nos traz nada, a não ser preocupações e desgostos. Não podemos descansar nem de noite. Tudo é ilusão.

A melhor coisa que alguém pode fazer é comer e beber e se divertir com o dinheiro que ganhou.

É tudo como correr atrás do vento.

Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião. Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de ficar calado e de falar. Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.

O que é que a pessoa ganha com todo o seu trabalho? Eu tenho visto o trabalho que Deus dá às pessoas para que fiquem ocupadas. Deus marcou o tempo certo para cada coisa.

Nesta vida tudo o que a pessoa poder fazer é procurar ser feliz e viver o melhor que puder. Todos nós devemos comer e beber e aproveitar bem aquilo que ganhamos com o nosso trabalho. Isso é um presente de Deus.

Tudo o que acontece ou que pode acontecer já aconteceu antes.

Eu também reparei o seguinte: no lugar onde deveriam estar a justiça e o direito, o que a gente encontra é a maldade.

Cheguei à conclusão de que Deus está pondo as pessoas à prova para que elas vejam que não são melhores que os animais. No final das contas, o mesmo que acontece com as pessoas acontece com os animais. Tanto as pessoas como os animais morrem. O ser humano não leva nenhuma vantagem sobre o animal, pois os dois têm de respirar para viver. Como se vê, tudo é ilusão, pois tanto um como o outro irão para o mesmo lugar, isto é, o pó da terra. Tanto um como o outro vieram de lá e voltarão para lá.

Como é que alguém pode ter a certeza de que o sopro da vida do ser humano vai para cima e que o sopro de vida do animal desce para a terra?

Não há nada melhor do que a gente ter prazer no trabalho. Esta é a nossa recompensa. Pois como é que podemos saber o que vai acontecer depois da nossa morte?

Então olhei de novo para toda a injustiça que existe neste mundo. Vi muitos sendo explorados e maltratados. Eles choravam, mas ninguém os ajudava. Ninguém os ajudava porque os seus perseguidores tinham o poder do seu lado. Por isso, cheguei a esta conclusão: aqueles que morreram são mais felizes do que os que continuam vivos. Porém mais felizes do que todos são aqueles que ainda não nasceram e que ainda não viram as injustiças que há neste mundo.

Descobri por que as pessoas se esforçam tanto para ter sucesso no seu trabalho: é porque elas querem ser mais do que os outros. Mas tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento.

Dizem que só mesmo um louco chegaria ao ponto de cruzar os braços e passar fome até morrer. Pode ser. Mas é melhor ter pouco numa das mãos, com paz de espírito, do que estar sempre com as duas mãos cheias de trabalho, tentando pegar o vento.

Descobri que na vida existe mais uma coisa que não vale a pena: é o homem viver sozinho, sem amigos, sem filhos, sem irmãos, sempre trabalhando e nunca satisfeito com a riqueza que tem. Para que é que ele trabalha tanto, deixando de aproveitar as coisas boas da vida? Isso também é ilusão, é uma triste maneira de viver.

Dois homens podem resistir a um ataque que derrotaria um deles se estivesse sozinho. Uma corda de três cordões é difícil de arrebentar.

O moço pobre mas sábio vale mais do que o rei velho e sem juízo que já não aceita conselhos.

Quanto mais você preocupar, mais pesadelos terá; e, quanto mais você falar, mais tolices dirá.

É melhor não prometer nada do que fazer uma promessa e não cumprir.

Não fique admirado quando você notar em algum lugar o governo fazendo injustiça, perseguindo os pobres e negando os direitos deles. Pois cada autoridade é protegida pela que está acima dela,e as duas são acobertadas pelas autoridades superiores.

Quem ama o dinheiro nunca ficará satisfeito; quem tem a ambição de ficar rico nunca terá tudo o que quer. Isso também é ilusão. E o que ela ganha com isso é apenas saber que é rica. O trabalhador pode ter pouco ou muito para comer, mas pelo menos dorme bem à noite. Porém o rico se preocupa tanto com as coisas que possui, que nem consegue dormir.

Algumas pessoas economizam dinheiro e sofrem com isso.

Como entramos neste mundo, assim também saímos, isto é, sem nada. Apesar de todo o nosso trabalho, não podemos levar nada desta vida. Isso também é muito triste! Nós vamos embora deste mundo do mesmo jeito que viemos. Trabalhamos tanto, tentando pegar o vento, e o que é que ganhamos com isso? O que ganhamos é passar a vida na escuridão e na tristeza, preocupados, doentes e amargurados.

Que adianta um homem viver muitos anos e ter cem filhos se não aproveitar as coisas boas da vida e não tiver um enterro decente? Eu digo que uma criança que nasce morta tem mais sorte do que ele.

Todos trabalham duro para ter o que comer, mas nunca ficam satisfeitos. É muito melhor ficar satisfeito com o que se tem do que estar sempre querendo mais.

Tudo o que se passa neste mundo já foi resolvido há muito tempo. Antes de uma pessoa nascer, já está decidido o que vai acontecer com ela. E nós sabemos que não podemos discutir com quem é mais forte do que a gente. Uma coisa é certa: quanto mais falamos mais tolices dizemos; e não ganhamos nada com isso. Como podemos saber o que vai acontecer na Terra depois da nossa morte?

O nome limpo vale mais do que o perfume mais caro; e o dia da morte é melhor do que o dia do nascimento.

É melhor ir a uma casa onde há luto do que ir a uma casa onde há festa, pois onde há luto lembramos que um dia também vamos morre.

A tristeza é melhor do que o riso; pois a tristeza faz o rosto ficar abatido, mas torna o coração compreensivo. Quem só pensa em se divertir é tolo.

É melhor ouvir a repreensão de um sábio do que escutar elogios de um tolo.

A risada dos tolos é como os estalos de espinhos no fogo, não quer dizer nada. Quando o sábio usa a violência, ele se torna tolo. Quem aceita suborno estraga o seu caráter.

Controle sempre o seu gênio; é tolice alimentar o ódio.

Sabedoria é melhor do que dinheiro.

Pense no que Deus faz. Quem pode endireitar o que ele fez torto?

A minha vida tem sido uma ilusão, mas nela eu tenho visto de tudo. Há pessoas boas que morrem, e há pessoas más que continuam a viver a sua vida errada.

A sabedoria pode fazer mais por uma pessoa do que dez prefeitos juntos podem fazer por uma cidade.

Tudo o que aprendi se resume nisto: Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo.

A sabedoria de uma pessoa brilha no seu rosto e a torna simpática mesmo que seja feia.

Existe um tempo certo e um modo certo de fazer cada coisa. Mas o nosso grande problema é que não sabemos o que vai acontecer amanhã, e não há ninguém que possa nos contar. Ninguém pode dominar o vento, nem segurá-lo. Assim também ninguém pode evitar a morte, nem deixá-la para outro dia. Nós temos de enfrentar essa batalha, e não há jeito de escapar.

Por que será que as pessoas cometem crimes com tanta facilidade?
- Porque os criminosos não são castigados logo.

Vejam o que acontece no mundo: muitas vezes os bons são castigados, e não os maus; e os maus são premiados, e não os bons. É o que eu digo: isso também é ilusão.

Ninguém sabe nada o que acontecer no futuro, mas isso não faz diferença.

O coração das pessoas está cheio de maldade e de loucura; e, de repente, elas morrem.

É melhor ser um cão vivo do que um leão morto.

Procure sempre parecer feliz e satisfeito.

Notei que as pessoas mais sábias nem sempre têm o que comer e que as mais inteligentes nem sempre ficam ricas. Notei também que as pessoas mais capazes nem sempre alcançam altas posições. Tudo depende da sorte e da ocasião. Pois ninguém sabe quanto a hora da desgraça vai chegar. Como as aves que caem, de repente, na armadilha ou como peixes apanhados na rede, nós também podemos cair na desgraça quando menos esperamos.

Eu sempre achei que a sabedoria é melhor do que a força; mas ninguém acredita que uma pessoa pobre pode ser sábia e ninguém presta atenção no que ela diz.

É melhor ouvir asa palavras calmas de uma pessoa sábia do que os gritos de um líder numa reunião de tolos.

Quem abre um buraco cairá nele. Se você deixa o machado perder o corte e não o afia, terá de trabalhar muito mais. É mais inteligente planejar antes de agir.

Não adianta nada você saber encantar cobras se deixar que uma delas o morda.

Se por preguiça você deixar de consertar o telhado da sua casa, ele acabará ficando cheio de goteiras, e a casa cairá.

Jovem aproveite a sua mocidade e seja feliz enquanto é moço. Faça tudo o que quiser e siga os desejos do seu coração. Mas lembre de uma coisa: Deus o julgará por tudo o que você fizer. Não deixe que nada o preocupe ou faça sofrer, pois a mocidade dura pouco.

Lembre-se do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que você dirá: “Não tenho mais prazer na vida.”

Lembre-se dele antes que chegue o tempo em que você achará que a luz do sol, da lua e das estrelas perdeu o seu brilho e que as nuvens de chuva nunca vão embora. Então os seus braços, que sempre o defenderam, começarão a tremer, e as suas pernas, que agora são fortes, ficarão fracas. Os seus dentes cairão, e sobrarão tão poucos, que você não conseguirá mastigar a sua comida. A sua vista ficará tão fraca, que você não poderá mais ver as coisas claramente.; Você ficará surdo e não poderá ouvir o barulho da rua. Levantará cedo, quando os passarinhos começarem a cantar. Então você terá medo de lugares altos, e até caminhar será perigoso. Os seus cabelos ficarão brancos, e você perderá o gosto pelas coisa.

Nós estaremos caminhando para o nosso último descanso; e, quando isso acontecer haverá gente chorando por nossa causa nas ruas. A vida vai se acabar como uma lamparina de ouro cai e quebra. Então o nosso corpo voltará para o pó da terra, de onde veio, e o nosso espírito voltará para Deus, que o deu.

É ilusão, é ilusão. Tudo é ilusão.”

Conclusão: SALOMÃO, se lançou à façanha de ganhar o mundo inteiro e gozar todos os prazeres e satisfações que essa vida lhe pudesse conceder; no final, veio a descobrir que tudo somado, o resultado era zero.

No entanto, a única decisão conclusiva a tirar, antes que deixemos o palco terreno, é que precisamos nos reconciliar com DEUS e aceitar sua vontade para nossa vida.


M:.M:. Antônio Padilha de Carvalho
A:.R:.L:.S:. “ACÁCIA DO RIO ABAIXO” N. 35 – GOE-MT –
SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER-MT